Escorrem-me pela cara gotas de água. Tudo aqui é assim, inexplicavelmente molhado e ensopado pela humidade no ar, neste canto de terra tão próximo do Equador.
Preparo-me para visitar o “National Orchid Gardens”, um verdadeiro jardim do Éden repleto de orquídeas. Mapa na mão, máquina fotográfica na outra, calções vestidos e sandália no pé. Ainda assim a humidade desafia-me, enchendo-me de água que acabo de secar.
Cá fora o ar é puro, quente e novamente húmido. Toda a urbanização é organizada e sustentável, um sinal de tremenda evolução. Desenvolvimento é o vocábulo que melhor descreve Singapura, o local onde estou e onde desejava estar por muito mais tempo. Continuo a andar em direcção aos míticos jardins, o trajecto é facilitado pelo moderníssimo metropolitano apinhado de gente. O que seria de esperar na cidade com maior densidade populacional do Mundo?
Chego, finalmente, ao destino, totalmente deslumbrado pelo que vejo, todo o local transpira pureza, disciplina e vivacidade, um verdadeiro postal marcado pelas paradisíacas orquídeas que vingam no meio de tanta humidade. Eu pertenço a esta ponta de ilha, a este sítio perfeito, numa sociedade perfeita e paisagens perfeitas.
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